Realidade pensada versus realidade extensa
Realidade pensada é a realidade "objectiva" é a realidade cujo existência é comprovada pela indubitabilidade da duvida, que comprova o pensamento. A unica coisa ,de que nunca teremos duvida, será portanto o facto de duvidarmos, nisto conciste a prova do eu, da conciência em Descartes.
É deste modo, a dúvida constante, exaustiva e profunda, o processo de descoberta da verdade (revelação divina em Descartes). Verdade é pertanto um processo de dúvida constante, ciclica, infinita, verdade é o absoluto, é portanto o todo.
A descoberta de Descartes da conciência, é assim o passo em frente na filosofia ciêntifica, que na filosofia cartesiana encontra as suas bases fundamentais. Filosofia da ciência é portanto a duvida constante e de tudo tal como acontece em Desartes.
Mas meditemos sobre a questão da não idêntidade entre certeza da consciêcia e verdade da conciência:
Certeza da consciência é toda a relação lógica mental que obedece aos critérios da racionalidade
Verdade é toda a constatação de certeza nas formas extensas (realidade). É portanto transformação de certeza em verdade. É portanto descoberta do infinitésimal absoluto.
Que a verdade pontual portanto existe, é algo de que não existem duvidas e é portanto,este facto por si uma identidade entre certeza e verdade
Verdade pontual: É a verdade particular, é as verdades que são indubitaveis e de cuja relação com todas as verdades particulares (pontuais), se constitui o todo (Absoluto). Na filosofia de descartes é portanto a verdade particular uma parcela de Deus.
Entramos aqui em contradição porque Deus é o absoluto, indizivel, portanto, é em si um todo. A verdade pontual entra assim da contradição em Deus. A menos que se interprete Deus como um todo e um "tudo". Assim, se Deus é um tudo é também a parte. Concluio que Deus é um todo, um absoluto e um "tudo".
Se é tudo é então também o mal e o bem, se é tudo é então também o imperfeito e o perfeito, é o absoluto e o relativo também. Concluio que Deus é manifestação mais elevada, é "coisa em si" incognicivel, o mais elevado que existe (que existe e que não existe também). É o "tudo", o nada, o ser, o não ser.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
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