quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Res cogitans versus res extensa

Realidade pensada versus realidade extensa

Realidade pensada é a realidade "objectiva" é a realidade cujo existência é comprovada pela indubitabilidade da duvida, que comprova o pensamento. A unica coisa ,de que nunca teremos duvida, será portanto o facto de duvidarmos, nisto conciste a prova do eu, da conciência em Descartes.
É deste modo, a dúvida constante, exaustiva e profunda, o processo de descoberta da verdade (revelação divina em Descartes). Verdade é pertanto um processo de dúvida constante, ciclica, infinita, verdade é o absoluto, é portanto o todo.

A descoberta de Descartes da conciência, é assim o passo em frente na filosofia ciêntifica, que na filosofia cartesiana encontra as suas bases fundamentais. Filosofia da ciência é portanto a duvida constante e de tudo tal como acontece em Desartes.

Mas meditemos sobre a questão da não idêntidade entre certeza da consciêcia e verdade da conciência:

Certeza da consciência é toda a relação lógica mental que obedece aos critérios da racionalidade

Verdade é toda a constatação de certeza nas formas extensas (realidade). É portanto transformação de certeza em verdade. É portanto descoberta do infinitésimal absoluto.

Que a verdade pontual portanto existe, é algo de que não existem duvidas e é portanto,este facto por si uma identidade entre certeza e verdade

Verdade pontual: É a verdade particular, é as verdades que são indubitaveis e de cuja relação com todas as verdades particulares (pontuais), se constitui o todo (Absoluto). Na filosofia de descartes é portanto a verdade particular uma parcela de Deus.

Entramos aqui em contradição porque Deus é o absoluto, indizivel, portanto, é em si um todo. A verdade pontual entra assim da contradição em Deus. A menos que se interprete Deus como um todo e um "tudo". Assim, se Deus é um tudo é também a parte. Concluio que Deus é um todo, um absoluto e um "tudo".

Se é tudo é então também o mal e o bem, se é tudo é então também o imperfeito e o perfeito, é o absoluto e o relativo também. Concluio que Deus é manifestação mais elevada, é "coisa em si" incognicivel, o mais elevado que existe (que existe e que não existe também). É o "tudo", o nada, o ser, o não ser.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

O descolhecido

Desconhecido...é a eventualidade da transição do não ser do objecto para seu ser. Contém em si a multiplicidade, o incontrólavel, o efeito "supresa". O impacto no sujeito é a sua adaptabilidade ou não, o fascinio da vitória, a angústia da derrota. Acredito no desconhecido como o enfrentamento da "realidade criativa", a absorção do ser extrinseco!

terça-feira, 15 de maio de 2007

Racionalidade Subjectiva

E o que é a racionalidade?

Racionalidade é consciência do cosmos do ser. É consciência do divino é mim, da transcência em mim, da profundidade em mim. E não será esta consciência do divino em mim a origem da religião? Se conciência do divino é origem da religião, conclui-se que a religião é um processo natural orginado pela própria razão. Conclui-o que a religião é uma construção da razão, uma construção da noção de transcencia em mim. No fundo a religião é uma necessidade da nossa auto-noção de profundidade. A religião é portanto originada na subjectividade do ser, na abstração do ser, oposição à objectividade, quer significará o "terreno", o material, o vazio, o reino da nossa criação que para a religião é um profundo vazio.

E não será natural para a religião o "terreno" ser o reino de satanás quando o próprio processo da religião é o processo da racionalidade que penetrou no mais profundo do ser? Acredito que sim.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Linguagem

Liguagem é uma forma da realidade...nela está expressa uma a criação do ser. Na sua criação expressamos a nossa abstracção interior. É criação empirica do nosso cosmos e manacial para a nova criação. É ma linguagem que mais facilmente verificamos como o processo criativo incita o processo criativo numa relação exponencial. Portanto conclui-se que criar formas de realidade principalmente pelo processo da linguagem, é um processo inerente à natureza existencial. Enquanto existo preciso de subjugar de dominar a minha criação.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

O "Outro"

O outro é a procura da diferença singular no eu...será a minha percepção criativa de um ente separado de mim, independente do meu ser?Acredito nesta amalagama da minha criação e da minha individualidade. Sinto me criação do meu cosmos!

Como criação do comos, crio o outro, fascino-me pela criação, preciso do complemento da criação...ele torna se o culminar da existência. Será a minha mais profunda criação culminada no Amor!!Amor pelo outro!Amor pela totalidade criativa!!

Mas alcancemos a profudidade do "outro"!Qual a força motriz na génese da atracção eu/outro?
Acredito que é a necessidade intrinseca do "eu" de fascinio, de dominio da sua realidade criativa!!O "eu" complementa-se no controlo de toda a sua criatividade intrinseca e extrinseca. A sua ascese, a sua verdade é dominio controle sobre toda a "essência" sobre todo o outro!

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Ser

Ser é cosmos em mim, é universo em mim, é o espaço e o tempo confinados no infinitésimal!!Penso na trancendencia do infinito e infinitésimal...o que o define??
Não será o seu processo de verdade idêntico??

Infinitamente grande e infinitamente pequeno são ambos os caminhos para a perfeição, para o todo, contêem em si e por si a ideia de divino de trancendênte. Seguir a procura dos seus caminhos é seguir o caminho da verdade o caminho da ascese. E o todo existirá??O perfeito existirá??

Acredito que nunca o podermos saber....afirmo-me agnóstico!

Agnisticismo significa portanto a duvida perante a existência, a dúvida perante o todo, a duvida perante o ser....e no entanto perseguir o seu caminho numa ascese, no fundo numa utopia.

E não poderá a duvida perante o ser provocar uma desesperante perda de sentido para a vida?

Não!!Porque trilhar o caminho da ascese é a descoberta do ser-parcial, é a desberta do cosmos em mim, acreditar na infinitude em mim é reconhecer a grandiosidade, o poder, a trancendência da alma!!!